Raí era ídolo do São Paulo no início dos anos 1990 e camisa 10 da Seleção Brasileira, como Neymar, quando aceitou o desafio de ir para Europa e não jogar num grande centro. O fator financeiro era a motivação principal de Raí, mesmo porque ele não aspirava nada além de sua independência financeira.
A questão financeira também é fator preponderante para que Neymar trocasse a Espanha pela França, mas ele pode tirar outros proveitos profissionais, além de ganhar uma fábula e morar na cidade Luz.
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O campeonato francês não é top de linha na Europa, tecnicamente é inferior ao Espanhol e nem de longe o PSG assusta ou tem tradição no futebol europeu como tem o Barcelona e outra infinidade de clubes que estão sim à frente dos clubes da França. Isso não ruim para Neymar, pelo contrário, é um dos pontos positivos que vejo nesta transferência.
Guardadas as devidas proporções, o craque brasileiro esta hoje para o Paris Saint Germain como esteve Johan Cruijff para o Ajax nos anos 1970 ou Diego Maradona para o pequenino Napoli nos 1980. Da mesma forma como o Ajax da Holanda apareceu para o Mundo através de um craque que ficou marcado por seu talento e disciplina tática, o PSG que não era visto como um gigante na Champions League pode ter seu patamar elevado por contar com o jogador mais caro da história, e se Neymar conseguir levar o clube a uma conquista inédita vai dar ao futebol francês o status de futebol de primeira grandeza aos olhos do mundo, assim como fez Maradona com o Napoli do sul da Itália, o pequeno clube que assombrou a Europa durante seis anos.
O futebol do PSG pode entrar pela porta da frente no Hall dos grandes times da Europa levado pelas mãos de Neymar, enquanto o camisa 10 da seleção pode se tornar um semideus da bola por conduzir com seu talento um time médio da França ao primeiro Mundo da bola. Agora é esperar para ver se as coisas se concretizam na prática como estamos desenhando na teoria.
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